Surgimento das associações leigas
Em 1921, pessoas amigas das irmãs começaram a Liga Auxiliar do Espírito Santo. O objetivo era conhecer e viver a espiritualidade das missionárias servas do Espírito Santo.
Em 1957, outro grupo fundou a Associação do Espírito Santo, cuja finalidade era mais social. A ideia era conhecer melhor a obra missionária para contribuir nos aspectos material e financeiro.
Em 1978, as duas associações se fundiram, dando origem à Associação Missionária do Espírito Santo (AMES), tentando unir espiritualidade e ação social. A AMES se desenvolveu em muitos países, adaptando-se à realidade de cada local. De modo geral, era ligada às irmãs SSpS. Procurava difundir a devoção ao Espírito Santo e despertar o entusiasmo e o compromisso dos associados pela missão.
Em setembro de 1990, membros da AMES de diferentes países se reuniram em Nemi, Itália, para a 1ª Assembleia Internacional da AMES. Nesse encontro, houve uma avaliação da caminhada histórica e a revisão dos objetivos e da identidade da associação, traçando pistas para o futuro. Nessa assembleia, decidiram chamar-se “Missionários Leigos do Deus Uno e Trino”. Os principais motivos para essa mudança foram:
- A PERTENÇA: o desejo de pertencer, de fato, à grande família de Arnaldo Janssen (não apenas estarem ligados às SSpS), mas ser um quarto ramo, ao lado das três congregações religiosas. Assim, pertencendo à Família Arnaldina, partilhar e viver a espiritualidade trinitária, bem como participar de seu carisma missionário.
- O NOME: “Missionários Leigos de Deus Uno e Trino” refere-se à espiritualidade trinitária e ao carisma missionário. Também os leigos e leigas são chamados e enviados a tornar o amor de Deus Uno e Trino conhecido, amado e glorificado por todas as pessoas.
No fim da assembleia, os participantes elaboraram um documento dando bases para a definição de sua visão, identidade e missão. Também recomendaram o estudo e o aprofundamento da espiritualidade e do carisma da Família Arnaldina, bem como a clarificação dos objetivos e da identidade da nova organização leiga (fonte: Subsídios de estudo dos Missionários Leigos de Deus Uno e Trino, nº 1).
Rezemos para que a pequena semente floresça e se torne um ramo frondoso, dando muitos frutos nesta grande árvore que é a Família de Santo Arnaldo Janssen, neste momento histórico, em que toda a Igreja da América Latina é convidada a olhar além das próprias fronteiras, para tornar-se uma Igreja Missionária: “passar do receber ao dar de sua pobreza”.
As missionárias e os missionários leigos de Deus Uno e Trino são chamados a colaborar nessa obra da Igreja missionária, cada qual segundo suas possibilidades e de acordo com sua vocação pessoal. Juntos, procuremos realizar o lema da Família de Santo Arnaldo: